sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Oficinas

Dia: 20/11/2008

Jogo do Dicionário

O professor passa uma caixa cheia de palavras para que cada aluno escolha uma. Depois de escolhida a palavra, cada participante deverá apresentá-la por meio de características conotativas para que os outros a descubram.

Nesta atividade observamos o toque sutil de poesia e autenticidade expressos em cada caracterização.



Livro de Dobraduras


Banco de palavras - o aluno o utiliza à medida que comete "equívocos" em relação a escrita correta das palavras em suas produções textuais. Este banco de palavras lembra um dicionário personalizado, voltado para as dificuldades de cada criança que o utiliza.

Para tornar a atividade ainda mais prazerosa, o livrinho é confeccionado por meio de dobraduras e pela criatividade de cada um.

Este é o meu!!!

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Apreciação dos portifólios

Dia: 13/11/2008


Olhar para trás e ver o quanto aprendemos e o quanto conquistamos durante o curso, nos dá ânimo para continuarmos buscando mais conhecimento.



"Bom mesmo é ir à luta com determinação, abraçar a vida e viver com paixão, perder com classe e viver com ousadia. Pois o triunfo pertence a quem se atreve e a vida é muito bela para ser insignificante. "


Charles Chaplin

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Conectivos

Dia: 06/11/2008
"É a partir dos conhecimentos que temos que vamos construir um modelo de mundo representado em cada texto - é o mundo textual. Tal mundo, é claro, nunca vai ser uma cópia fiel do mundo real, já que o produtor do texto recria o mundo sob uma ótica ou ponto de vista, dependendo de seus objetivos, crenças, convicções e propósitos." Koch
"Conectivos são conjunções que ligam as orações, estabelecem a conexão entre as orações nos períodos compostos e também as preposições, que ligam um vocábulo a outro.
Conectivos ou elementos de coesão são todas as palavras ou expressões que servem para estabelecer elos, para criar relações entre segmentos do discurso, tais como: então, portanto, já que, com efeito, porque, ora.
Veja o exemplo:
Israel possui um solo árido e pouco apropriado à agricultura, porém chega a exportar certos produtos agrícolas.
No caso, faz sentido o uso do porém, já que entre os dois segmentos ligados existe uma contradição. Seria descabido permutar o porém pelo porque, que serve para indicar causa, assim, daí, aí, dessa forma, isto é, embora e tantas outras. "
www.google.com

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Fatores de Textualidade

Dia: 30/10/2008




Coesão - palavras que se conectam permitindo a organização textual.


Coerência - encadeamento de idéias.


Intencionalidade - foco da informação.


Aceitabilidade - aceitação por parte do leitor.


Situacionalidade - pertinência/relevância do texto ao contexto.


Informatividade - equilibrar a quantidade de informações.


Intertextualidade - um texto constrói-se em cima do já dito.

Literatura de Cordel

Dia: 23/10/2008
Capa de livro de Literatura de Cordel
Atividade realizada em sala de aula após a leitura do cordel "O HOMEM QUE SE AMANCEBOU COM UMA VACA EM QUIXERAMOBIM."
Tenho uma história pra contar.
Aconteceu no meu sertão.
Um dia a pobre "Vera"
Vi transformar numa fera,
Enjoada apareceu, não queria nem capim.
Parecia na verdade ter enjoado de mim.
Capim já nem pensar
pois só queria vomitar.
Coisas estranhas começou a degustar
banana com feijão,
manga com macarrão...
Isso sim foi de assustar!
Disse"Ai, meu Deus!"
Cuide da minha "Vera"
pois agora que meu mundo virou uma primavera...
Apesar do meu desespero,
enfim descobri o que aconteceu
depois de nove meses a surpresa nasceu.
Um belo mugido ouvi,
era o fruto do amor que surgia com muito vigor.
"Recebem o nome de Literatura de Cordel as obras que são produzidas pelo povo. Nessa manifestação o povo canta os costumes, as crenças ou personagens (reais e imaginárias).
No Nordeste, os exemplares têm a tiragem mínima de 500 mil cópias e são vendidos nas feiras populares. Recebe o nome de cordel, por serem expostas à venda pendurados em fios de barbante.
Os temas são geralmente populares como a história do Padre Cicero, Lampião, Pedro Malasartes, Surubim, etc."
WWW.google.com

sábado, 8 de novembro de 2008

Patativa do Assaré


Dia:16/10/2008

Patativa do Assaré e seus 90 verões de gorjeio poético


"As penas plúmbeas, as asas e cauda pretas da patativa, pássaro de canto enternecedor que habita as caatingas e matas do Nordeste brasileiro, batizaram o poeta Antônio Gonçalves da Silva, conhecido em todo o Brasil como Patativa do Assaré, referência ao município que nasceu. Analfabeto "sem saber as letra onde mora ", como diz num de seus poemas, sua projeção em todo o Brasil se iniciou na década de 50, a partir da regravação de "Triste Partida", toada de retirante gravada por Luiz Gonzaga.
Filho do agricultor Pedro Gonçalves da Silva e de Maria Pereira da Silva, Patativa do Assaré veio ao mundo no dia 9 de março de 1909. Criado num ambiente de roça, na Serra de Santana, próximo a Assaré , seu pai morrera quando tinha apenas oito anos legando aos seus filhos Antônio, José, Pedro, Joaquim, e Maria o ofício da enxada, "arrastar cobra pros pés" , como se diz no sertão.
A sua vocação de poeta, cantador da existência e cronista das mazelas do mundo despertou cedo, aos cinco anos já exercitava seu versejar. A mesma infância que lhe testemunhou os primeiros versos presenciaria a perda da visão direita, em decorrência de uma doença, segundo ele, chamada "mal d'olhos".
Sua verve poética serviu vassala a denunciar injustiças sociais, propagando sempre a consciência e a perseverança do povo nordestino que sobrevive e dá sinais de bravura ao resistir ao condições climáticas e políticas desfavoráveis. A esse fato se refere a estrofe da música Cabra da Peste:



'Eu sou de uma terra que o povo padece

Mas não esmorece e procura vencer.

Da terra querida, que a linda cabocla

De riso na boca zomba no sofrê

Não nego meu sangue, não nego meu nome.

Olho para a fome , pergunto: que há ?

Eu sou brasileiro, filho do Nordeste,

Sou cabra da Peste, sou do Ceará.'
http://www.google.com/



Embora tivesse facilidade para fazer versos desde menino, a Patativa do município de Assaré, no Vale do Cariri, nunca quis ganhar a vida em cima do seu dom de poeta. Mesmo tendo feito shows pelo Sul do país, quando foi mostrado ao grande público por Fagner em finais da década de 70, até hoje se considera o mesmo camponês humilde e mora no mesmo torrão natal onde nasceu, no seu pedaço de terra na Serra de Santana.
Do Vale do Cariri, que compreende o Sul do Ceará e parte Oeste da Paraíba, muitas famílias migraram para outras regiões do Brasil. A própria família Gonçalves , da qual faz parte o poeta, se largou do Crato , de Assaré e circunvizinhanças para o Sul da Bahia, em busca do dinheiro fácil do cacau, nas décadas de 20 e 30. Seus livros foram publicados ocasionalmente por pesquisadores e músicos amigos e, parceria com pequenos selos tipográficos e hoje são relíquias para os colecionadores da literatura nordestina."




"Eu venho dêrne menino,

Dêrne munto pequenino,

Cumprindo o belo destino

Que me deu Nosso Senhô

Eu nasci pra sê vaquêro,

Sou o mais feliz brasilêro,

Eu não invejo dinhêro

nem diproma de dotô."




Por estes poucos versos, nota-se o quanto o regionalismo e o quanto a herança de seu pai (ser vaqueiro) interferem em sua obra. O orgulho de ser o que é, e o que se tem são mostrados de maneira sincera, sem hipocrisia ou inveja.

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Poemas - intertextos

Dia: 02/10/2008

Canção do Exílio

"Minha terra tem palmeiras
Onde canta o Sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.

Nosso céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida mais amores.

Em cismar, sozinho, à noite,
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.

Minha terra tem primores,
Que tais não encontro eu cá;
Em cismar — sozinho, à noite —
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.

Não permita Deus que eu morra,
Sem que eu volte para lá;
Sem que desfrute os primores
Que não encontro por cá;
Sem qu’inda aviste as palmeiras,
Onde canta o Sabiá."
Gonçalves Dias


Canção do Exílio

"Minha terra tem macieiras da Califórnia
onde cantam gaturamos de Veneza.
Os poetas da minha terra
são pretos que vivem em torres de ametista,
os sargentos do exército são monistas, cubistas,
os filósofos são polacos vendendo a prestações.
gente não pode dormir
com os oradores e os pernilongos.
Os sururus em família têm por testemunha a Gioconda

Eu morro sufocado
em terra estrangeira.
Nossas flores são mais bonitas
nossas frutas mais gostosas
mas custam cem mil réis a dúzia.

Ai quem me dera chupar uma carambola de verdade
e ouvir um sabiá com certidão de idade!"
Murilo Mendes


A INTERTEXTUALIDADE tem ligação com o conhecimento de mundo.
,
Mona Lisa, propaganda publicitária.

"Na literatura, e até mesmo nas artes, a intertextualidade é persistente.
Sabemos que todo texto, seja ele literário ou não, é oriundo de outro, seja direta ou indiretamente. Qualquer texto que se refere a assuntos abordados em outros textos são exemplos de intertextualização."

http://www.brasilescola.com/




TIPOS DE INTERTEXTUALIDADE
EPÍGRAFE - escrita introdutória a outra.
CITAÇÃO - transcrição do texto alheio, marcado por aspas.
PARÁFRASE - reprodução do texto do outro com as palavras do autor.
PASTICHE - recorrência a um gênero.
TRADUÇÃO - recriação de um texto.
PARÓDIA - perverte o texto anterior, visando a ironia, ou a crítica.
ATIVIDADE EM DUPLA: É melhor subir quadrado do que descer redondo.

História em quadrinhos

Dia: 25/09/2008

Pressuposto x Subentendido

Dia:18/09/2008

Um dos aspectos mais intrigantes da leitura de um texto é a verificação de que ele pode dizer coisas que parece não está dizendo: além das informações explicitamente enunciadas, existem outras que ficam subentendidas ou pressupostas.

Que são pressupostos? São aquelas idéias não expressas de maneira explícita, mas que o leitor pode perceber a partir de certas palavras ou expressões contidas na frase.

Na frase “Pedro deixou de fumar” diz-se explicitamente que, no momento da fala, Pedro não fuma. O verbo “deixar”, no entanto, transmite a informação implícita de que Pedro fumava antes.

Os pressupostos têm que ser verdadeiros ou pelo menos admitidos como verdadeiros, porque é a partir deles que se constroem as informações explícitas. Se o pressuposto é falso, a informação explícita não tem cabimento.
Os subentendidos são as insinuações escondidas por trás de uma afirmação. Quando uma pessoa com um cigarro na mão pergunta: Você tem fogo?, acharia muito estranho se você dissesse: Tenho e não lhe acendesse o cigarro. Na verdade, por trás da pergunta subentende-se Acenda-me o cigarro por favor.

O subentendido difere do pressuposto num aspecto importante: o pressuposto é um dado posto como indiscutível para o falante e para o ouvinte, não é para ser contestado; o subentendido é de responsabilidade do ouvinte, pois o falante ao subentender, esconde-se por trás do sentido literal das palavras e pode dizer que não estava querendo dizer o que o ouvinte compreendeu.

O subentendido, muitas vezes, serve para o falante proteger-se diante de uma informação que quer transmitir para o ouvinte sem se comprometer com ela.

Fonte: FIORIN, José Luiz e SAVIOLI, Francisco Platão. Para entender o Texto. 3 ed. São Paulo: Editora Ática, 1991.

Então, fiquem ligados. Um leitor perspicaz é aquele que consegue ler nas entrelinhas.


Segundo o dicionário AURÉLIO:

PRESSUPOSTO: adj.1. Que se pressupõe.
sm. 2. Pressuposição.

SUBENTENDIDO: adj.1. Que se submentende ou subentendeu.
sm. 2. O que está na mente, mas não não foi expresso.


27ª Feira do Livro - Brasília

Dia: 04/09/2008


A leitura aprimora a reflexão sobre o funcionamento da linguagem. "Pensar e construir".
Nossos alunos necessitam conviver com a literatura de maneira prazerosa, sem pressão, sem ameaças.
Um ambiente propício à leitura e um acervo de qualidade já é um bom começo.
Mãos à obra, educadores!

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Língua Prtuguesa - segunda língua?


Dia: 14/08/2008




Como ensinar a Língua Portuguesa a um falante nato?


Desconsiderar o fato de que cada indivíduo traz consigo sua bagagem lingüística é, no mínimo, diminuir a sabedoria nata de cada ser.


O bom senso de cada profissional deve nortear o trabalho a ser desenvolvido em sala de aula. Dizer que o aluno surge como uma folha em branco é uma inverdade e absolutamente contraditório. Um ser que convive socialmente, que sabe do que gosta, que expressa seus sentimentos, é alguém com capacidade de compreender que cada pessoa tem sua própria história e que a conta da maneira como lhe ensinaram a expressá-la.


Um profissional competente sabe aliar os conhecimentos vivenciados por seus alunos junto com os conteúdos sistematizados, valorizando e não ridicularizando as particularidades do "falar". E assim, mostrar aos falantes a necessidade de se aprender corretamente a língua portuguesa, pois escrever de forma unificada é imprescindível no momento da comunicação escrita.

domingo, 2 de novembro de 2008

Ortografia

Dia:07/08/08


A ortografia deve ser ensinada porque existem normas a serem seguidas. Se todos escreverem da maneira que quiserem, a comunicação ficará seriamente prejudicada. Há necessidade de padronizar, unificar a comunicação escrita.

Muitas pessoas escrevem da maneira que falam; lêem pouco; a família fala "errado", por desatenção ou mesmo por desconhecer as normas, tudo isso interfere bruscamente no momento da escrita.

É papel do professor disponibilizar meios que minimizem as dificuldades na grafia das palavras. A leitura de textos variados, jogos ortográficos, produções textuais com autocorreção e uso contínuo do dicionário são algumas das ações que visam facilitar a compreensão das palavras.

Atividades que poderão ser desenvolvidas em sala de aula:

  • Apresentar um pequeno texto recortado para que seja montado por duplas ou trios de alunos, dessa forma eles perceberão que cada pedaço (palavra) tem seu próprio lugar dentro do texto para que haja compreensão.
  • Aplicar o ditado-mudo (o professor apresenta diversos objetos, um da cada vez, e o aluno escreve o nome de cada um.
  • Brincadeira da forca (fazê-la dividindo a turma em dois ou mais grupos e trabalhando com palavras que os alunos têm dificuldade.)
  • Produção textual em trios.

Tipologia Textual

Dia:31/07/08

Domínio Discursivo - adequar a fala/escrita para o momento e o lugar ao qual o locutor está inserido.

Tipos textuais

narração - sequência de fatos
descrição - sequência de localização
exposição - sequências analíticas
argumentação - sequências contrastivas explícitas
injunção - sequências imperativas







































































































































































































Poemas

Dia:10/07/08

Despertar nos alunos a leitura de poemas deixa de ser uma tarefa tão árdua quando ele percebe que a música, preferencialmente a de boa qualidade, nada mais é do que um poema musicado. Daí podemos recordar das cantigas trovadorescas.
A leitura e a interpretação de textos poéticos engrandece a alma e enaltece o espírito.

As sem-razões do amor

Eu te amo porque te amo,
Não precisas ser amante,e nem sempre sabes sê-lo.
Eu te amo porque te amo.
Amor é estado de graça e com amor não se paga.
Amor é dado de graça,
é semeado no vento, na cachoeira, no eclipse.
Amor foge a dicionários e a regulamentos vários.
Eu te amo porque não amo bastante ou demais a mim.
Porque amor não se troca, não se conjuga nem se ama.
Porque amor é amor a nada, feliz e forte em si mesmo.
Amor é primo da morte, e da morte vencedor,
por mais que o matem (e matam)
a cada instante de amor.
Carlos Drummond de Andrade

domingo, 14 de setembro de 2008

Desmundo


Dia:28/08/08

"Desprovido de qualquer sentimentalismo, "Desmundo" é o reflexo cru dos primórdios da nação brasileira, povoada de nativos, de grotescos civilizadores e de párias que buscam refúgio numa terra de ninguém.

A opção de reproduzir a pronúncia e o léxico do português arcaico somente contribui para aumentar a impressão de autenticidade do filme e o estranhamento de Oribela ao aportar nesta terra inóspita é desolador. Como o português dito pelos personagens no filme é arcaico, da época em que os acontecimentos mostrados ocorrem, o filme possui legendas em português atual."


http://www.google.com/

É interessante sugerirmos o filme com o objetivo de analisarmos, dentre outros pontos relevantes, a questão da origem da Língua Portuguesa. O quanto as palavras se modificam com o passar do tempo, a influência de outros povos na origem de nossa língua, a segregação social percebida na fala das pessoas.

O aluno perceberá que ele, falante nato, também é agente transformador de sua própria língua, uma vez que o português, surgido do latim vulgar, foi se modificando até chegarmos na forma atual. É importante analisarmos a língua como fator de aproximação e não de separação social ou regional.



domingo, 31 de agosto de 2008

A oralidade e a escrita


Dia:26/06/08



GÊNERO TEXTUAL:



  • Orientado para um fim específico;

  • Formato estável;

  • Número amplo;

  • Histórico

TIPO TEXTUAL:



  • Previsão na escolha do léxico

  • Base na estruturação lingüística

  • Número restrito;

  • Estático

INTERGENERECIDADE: mistura de gêneros, um gênero com a função de outro.


HETREROGENEIDADE TIPOLÓGICA: um gênero com vários tipos. Ex.: uma carta (gênero) com partes narrativas, descritivas, injuntivas.


SUPORTE: meio físico ou virtual por onde vem o texto oral ou escrito. Ex.: gibi, corpo, tv.


O dicionário é um GÊNERO. Quando analisamos um verbete, esse verbete é gênero e o dicionário passa a ser um SUPORTE. As coisas são relativas, dependem do ponto em que se encontram e em relação ao que as rodeiam.


Assim também é a relação oralidade X escrita. O falar se adequa ao lugar e as pessoas que nos rodeiam. Enquanto que a escrita é padronizada, pois imagina a loucura que seria se as pessoas escrevessem da maneira que quisessem.!? Haveria comunicação?

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Gêneros e Tipos Textuais


Dia:19/06/08


Neste encontro percebemos a importância em diferenciarmos gênero e tipo textuais. Observe:


GÊNERO TEXTUAL: textos orais ou escritos que têm uma forma fixa. É o formato de como a informação será passada. Ex.:crônica, novela, reportagem, poema, bula, receita, carta pessoal, lista telefônica, e-mail...


TIPO TEXTUAL: extrutura, estética. Ex.: narração, descrição, argumentação, injunção e exposição.


Percebemos a infinidade de gêneros existentes ao nosso redor e o quanto nos utilizamos de um ou de outro a todo o momento.

É muito importante mostrar ao nosso aluno que ele faz uso de diversos gêneros textuais, ou seja, ao escrever um e-mail , além de utilizar-se de um gênero textual, ele também utiliza-se de um ou mais tipos textuais, dependendo da maneira que ele passa a informação. Ele poderá expor seus pensamentos descrevendo alguns fatos, narrando, argumentando... dentre outras possibilidades.
É no dia-a-dia, na escola ou em casa, que aplicamos a teoria estudada em sala de aula. O aluno perceberá que bem antes de aprender determinado conteúdo ele já o utilizava, apenas não sabia a nomenclatura apropriada.






Avaliação

Dia:12/06/08

"A avaliação é uma constante em nosso dia-a-dia. Não aquela que fazemos ou que estamos comprometidos a fazer quando nos encontramos na Escola, mas um outro tipo, como aquele em que avaliamos impressões e sentimentos. (...) É assim que, nas interações cotidianas, em casa, em nossa trajetória profissional, durante o lazer, a avaliação sempre se faz presente e inclui um julgamento de valor sobre nós mesmos, sobre o que estamos fazendo, sobre o resultado de trabalhos.Na ação escolar, a avaliação incide sobre ações ou sobre objetos específicos - no caso, o aproveitamento do aluno ou nosso plano de ação.""Trazemos ainda uma forte marca norte-americana nas formas de trabalho, nos livros-texto, nas programações, nas ações de alteração curricular e, conseqüentemente, nas formas de avaliação.""Vários autores conseguiram teorizar o cotidiano e a prática social, mostrando que as escolas possuem dentro delas, e a sociedade também, formas de resistência, no sentido de se oporem e recriarem a ideologia.""A avaliação é uma constante em nosso dia-a-dia. Não aquela que fazemos ou que estamos comprometidos a fazer quando nos encontramos na Escola, mas um outro tipo, como aquele em que avaliamos impressões e sentimentos. (...) É assim que, nas interações cotidianas, em casa, em nossa trajetória profissional, durante o lazer, a avaliação sempre se faz presente e inclui um julgamento de valor sobre nós mesmos, sobre o que estamos fazendo, sobre o resultado de trabalhos.Na ação escolar, a avaliação incide sobre ações ou sobre objetos específicos - no caso, o aproveitamento do aluno ou nosso plano de ação.""Trazemos ainda uma forte marca norte-americana nas formas de trabalho, nos livros-texto, nas programações, nas ações de alteração curricular e, conseqüentemente, nas formas de avaliação.""Vários autores conseguiram teorizar o cotidiano e a prática social, mostrando que as escolas possuem dentro delas, e a sociedade também, formas de resistência, no sentido de se oporem e recriarem a ideologia.
Ana Maria Avela Saul


Avaliar-se deve ser uma constante em nossas vidas, não só como profissional, mas como pessoa. Avaliar o aluno não significa apenas mensurar o conhecimento adquirido, mas também a forma pela qual o conhecimento foi atingido.
Estamos em um processo avaliativo contínuo, seja na escolha do vestuário, na decisão de assistir a um filme e não a outro , seja na maneira mais adequada de lidarmos com as pessoas, dentre outras escolhas que fazemos dia após dia. Em sala de aula não é diferente. Quando ensinamos diversas maneiras de chegarmos a um resultado final, estamos dando a oportunidade de nossos alunos avaliarem qual a maneira que lhes agrada mais.
Outro ponto extremamente positivo é a auto-avaliação. Despertar a autocrítica, a reflexão não é algo fácil, leva tempo e muito diálogo. Mas audacioso é aquele que não desiste e colhe bons frutos do que plantou.
Um profissional de qualidade sabe que a avaliação não cabe apenas em uma relação de folhas que devem ser respondidas tal qual o lvro didático. Estamos lidando com pessoas que pensam, refletem e criticam. Ainda bem! Só assim sabemos que o futuro ainda tem salvação.




terça-feira, 12 de agosto de 2008

O Currículo de Língua Portuguesa

Dia:05/06/08

" A língua materna é um fator nacional e cultural.
No espaço nacional, o Português é a língua oficial, a língua de escolarização, a língua materna da esmagadora maioria da população escolar e a língua de acolhimento das minorias lingüísticas que vivem no País. Por isso, o domínio da Língua Portuguesa é decisivo no desenvolvimento individual, no acesso ao conhecimento, no relacionamento social, no sucesso escolar e profissional e no exercício pleno da cidadania.
A meta do currículo de Língua Portuguesa na educação básica é desenvolver nos jovens um conhecimento da língua que lhes permita:
  • Compreender e produzir discursos orais, formais e públicos;
  • Interagir verbalmente de uma forma apropriada em situações formais e institucionais;
  • Ser um leitor fluente e crítico;
  • Usar multifuncionalmente a escrita, com correção lingüística e domínio das técnicas de composição de vários tipos de texto;
  • Explicar aspectos fundamentais da estrutura e do uso da língua através da apropriação de metodologias básicas de análise, e investir esse conhecimento na mobilização das estratégias apropriadas à compreensão oral e escrita e monitorização da expressão oral e escrita."

WWW.google .com
Durante a fase de elaboração/adequação do currículo de Língua Portuguesa, é de suma importância a participação efetiva de profissionais capacitados nesta área. Ouvir a opinião e sugestão de professores que lidam diariamente com as dúvidas mais freqüentes em sala de aula, certamente será de grande valia para melhor adequar a teoria à prática diária.

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Fórum- Jonas Ribeiro (professor e escritor)

Dia:27/05/08

A família é a base mais sólida que um cidadão pede ter. É por meio dos exemplos de dentro de sua casa que uma criança constitui sua índole. A educação jamais conseguirá cumprir seu papel social, se os responsáveis por cada criança fugirem de suas obrigações legais diante de cada menor.
Se uma criança vê seu pai assistindo tv, certamente ela também assistirá. Se uma criança vê sua mãe lendo algo, certamente ela também lerá. Os pais são espelhos para seus filhos.
Então, se eu, que sou mãe, e quero o melhor para meus filhos, tenho que ter tempo para dialogar com eles e lhes mostrar o quanto a vida vai além da televisão, do computador, da rua...
"Os verdadeiros analfabetos são os que aprenderam a ler e não lêem." Mário Quintana
Preocupadas com falta de leitura em uma escola onde trabalhei há alguns anos, elaboramos um projeto de leitura semanal.
EXPERIÊNCIA EM SALA DE AULA


Montamos uma caixa de livros literários selecionados de acordo com a idade da turma, ao levar essa caixa para sala de aula, cada aluno escolhia o livro que lhe parecesse mais interessante. Cada criança levava o livro escolhido para casa e retornaria com ele na semana seguinte.
Paralelo a este trabalho com a caixa literária, em uma de nossas aulas de edc. artística, cada aluno confeccionou seu livro de registros literários. Cada livro continha em sua contracapa uma ficha de perguntas numeradas que deveria ser respondida de acordo com cada livro selecionado pelo aluno.

Uma vez por semana este livro literário era corrigido, enquanto que cada aluno completava uma outra ficha de livros. Esta segunda ficha de livros continha o nome de todos os livros que estavam na caixa literária com um desenho específico para cada livro, dessa forma, a cada semana o aluno pintava o desenho relacionado ao livro que tinha lido.

No decorrer do ano, percebemos o quanto nossos alunos gostaram desta atividade e o quanto eles melhoraram emocionalmente e pedagogicamente. A leitura oral se desenvolveu com mais naturalidade e a produção de textos nos surpreendeu muito.


Coesão e Coerência

Dia:15/05/08


Na construção de um texto, assim como na fala, usamos mecanismos para garantir ao interlocutor a compreensão do que se lê / diz. Esses mecanismos lingüísticos que estabelecem a conectividade e a retomada do que foi escrito / dito são os referentes textuais e buscam garantir a coesão textual para que haja coerência, não só entre os elementos que compõem a oração, como também entre a seqüência de orações dentro do texto. Essa coesão também pode muitas vezes se dar de modo implícito, baseado em conhecimentos anteriores que os participantes do processo têm com o tema. Por exemplo, o uso de uma determinada sigla, que para o público a quem se dirige deveria ser de conhecimento geral, evita que se lance mão de repetições inúteis. Numa linguagem figurada, a coesão é uma linha imaginária - composta de termos e expressões - que une os diversos elementos do texto e busca estabelecer relações de sentido entre eles. Dessa forma, com o emprego de diferentes procedimentos, sejam lexicais (repetição, substituição, associação), sejam gramaticais (emprego de pronomes, conjunções, numerais, elipses), constroem-se frases, orações, períodos, que irão apresentar o contexto – decorre daí a coerência textual. Um texto incoerente é o que carece de sentido ou o apresenta de forma contraditória. Muitas vezes essa incoerência é resultado do mau uso daqueles elementos de coesão textual. Na organização de períodos e de parágrafos, um erro no emprego dos mecanismos gramaticais e lexicais prejudica o entendimento do texto. Construído com os elementos corretos, confere-se a ele uma unidade formal.
o enunciado não se constrói com um amontoado de palavras e orações. Elas se organizam segundo princípios gerais de dependência e independência sintática e semântica, recobertos por unidades melódicas e rítmicas que sedimentam estes princípios”.
Evanildo Bechara
Desta lição, extrai-se que não se deve escrever frases ou textos desconexos – é imprescindível que haja uma unidade, ou seja, que essas frases estejam coesas e coerentes formando o texto. Além disso, relembre-se que, por coesão, entende-se ligação, relação, nexo entre os elementos que compõem a estrutura textual.
Por: Cláudia Kozlowski
http://www.google.com/

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Variação Lingüística

Dia: 08/05/08

O que um grupo poderá criar ao receber palavras soltas, tendo que agrupá-las e uni-las somente com advérbios?

E assim surgiu...

Dor não, felicidade sim
Ambição talvez, bondade sempre
Covardia nunca, amizade, sinceridade
Saudade: mais sentimento, menos indiferença
Tristeza ontem, alegria hoje, amanhã
Pouco ciúme, bastante amor, emoção
Compreensão aqui, loucura longe
Exigência agora, conquista amanhã, perfeição sempre.
Qual será a postura mais adequada que um profissional em educação deve ter diante dos erros de seus alunos?
Nosso país tem uma extensão territorial imensa e mesmo assim todos os povos falam a língua portuguesa. Contudo de uma região para outra há aspectos que devem ser considerados: a cultura, o sotaque, as expressões próprias... Por isso, todos devem estar atentos e respeitar as variações que encontramos entre os falantes da língua.
Existe uma linha muito tênue entre os fenômenos lingüísticos existentes e os "erros" propriamente ditos.
Cabe ao professor mostrar ao aluno que as relações entre letra e fonema são arbitrárias, ou melhor , nem sempre escrevemos da maneira que falamos. Por isso, nossa língua escrita se pauta em regras, que precisam ser cumpridas. Só assim seremos compreendidos em nossas produções textuais.
Ao produzir um texto oral, o falante também se utiliza de expressões faciais e gestos que auxiliam na compreensão do que está sendo dito, ao passo que o texto escrito baseia-se em sígnos lingüísticos, daí a necessidade de se cumprirem as regras.

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

O livro didático

Dia:24/04/08


Um bom livro didático é um suporte indispensável. O livro não deve ser a única fonte de pesquisa, no entanto, no dia-a-dia, é dele que nos utilizamos para dar mais agilidade e praticidade aos conteúdos curriculares.

Um livro didático para ser selecionado deve passar por uma análise profunda e crítica dos profissionais de cada área. Ou seja, cabe ao professor analisar todo o conteúdo presente neste veículo de comunicação. E tão importante quanto o conteúdo é verificar a maneira pela qual este conteúdo é trabalhado. Observar o vocabulário, o nível dos exercícios propostos, se o conteúdo está contextualizado, se há diversidade de textos.

Uma boa fonte de pesquisa desperta mais o interesse dos alunos. Ainda mais quando essa fonte nos acompanha por mais ou menos quatro anos de uso.

Língua - veículo de comunicação

Dia:17/04/08


O Abaporu de Tarsila Do Amaral (1928)
"o homem que come"

"Foi aí que Oswald escreveu o Manifesto Antropófago e criaram o Movimento Antropofágico, com a intenção de "deglutir" a cultura européia e transformá-la em algo bem brasileiro." http://www.google.com/
A fala é um indicador sócio-cultural. Em uma entrevista de emprego, por exemplo, o fator comunicar-se bem é um extremamente importante, senão até decisivo na hora da contratação.
A segregação social não está somente na cor da pele ou nos valores financeiros. Certamente julgamos também aqueles que falam tudo "certo" ou que falam tudo "errado".
O regionalismo é outro fator que impressiona quem ouve, pois ao se comunicar cada falante traz sua cultura lingüística à tona.
Dependendo do momento ou do lugar em que me encontro, a minha maneira de falar muda. Com os amigos ou a família, falo de maneira mais despojada, livre de muitas convenções ou regras. Já com pessoas que não conheço bem ou em ambiente mais social, procuro falar o mais correto possível. Sempre busco ser clara e objetiva, dessa maneira serei melhor compreendida pelos que me escutam.
CURIOSIDADES
COESÃO: FUNÇÃO: organizar o texto, conectar palavras, frases orações...
COERÊNCIA: FUNÇÃO: produzir sentido

O Falar

Dia:10/04/08
Vício na fala

"Para dizerem milho dizem mio
Para melhor dizem mió
Para pior pió
Para telha teia
Para telhado teiado
E vão fazendo telhados"
Oswald de Andrade

Falar é uma arte...
Arte de dizer a verdade em versões diferentes, arte de convencer, arte de emocionar...


Nem sempre o ouvinte capta a informação que o falante tentou transmitir. Há pessoas que ouvem somente o que é melhor de se escutar e há pessoas que falam só o que é bom de se falar.
Nem sempre sabemos se fomos entendidos, ou se, simplesmente, fingiram nos entender.


Nem sempre sabemos se compreendemos o que acabamos de ouvir, ou se, simplesmente, fingimos entender para não parecermos idiotas.


E nesta roda viva de se falar e de se ouvir, as pessoas se entendem, ou não... E a vida continua!




Falamos e demonstramos nossos sentimentos por meio de olhares, gestos e singelas ações como esta.

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

O professor de Língua Portuguesa


Dia:03/04/08

Um ótimo profissional, em qualquer área que esteja, é interessado pelo que faz, procura estar bem informado, tem iniciativa, é desafiador. Assim deve ser o professor de Língua Portuguesa. Um profissional que esteja atualizado e antenado nas informações do dia-a-dia.

Em sala de aula, lidamos com uma pluralidade cultural infinita. Cada aluno é único, cada família é única. E como lidar com toda essa diversidade? Estar preocupado com esta situação já é um passo positivo. Como mostrar ao aluno que a língua que ele fala é i mportante, se esse mesmo aluno não entende o que o professor diz?

A língua deve aproximar seus falantes e não os conduzirem a caminhos opostos. As pessoas só internalizam conhecimentos se os colocarem em prática.

Então, professor de Língua Portuguesa, arregace as mangas e mãos à obra: "dialogue" com seu aluno, mantenha contato e mostre a ele que "ele" é falante nato, conhecedor da própria língua. Use e abuse das possibilidades que nossa língua tem.

domingo, 3 de agosto de 2008

Memorial



Cursei o magistério mais por indicação da minha família do que por vocação. Em seguida, ingressei na universidade (UEG) e me deparei com o curso de letras, mas me encantei mesmo pela língua portuguesa quando comecei a trabalhar com a minha primeira turma de 8ª série, não me esqueço. Fiz alguns cursos de redação e interpretação de textos com o notável professor Fernando Moura e depois disso... Pronto!!! o encantamento inicial pela língua mãe aliou-se à admiração e ao respeito.


Sou professora, mas atualmente estou fora de sala de aula. É muito válido poder enxergar a educação por outro ângulo, é uma experiência que todos os professores deveriam passar e avaliar.


Contudo, estando dentro ou fora de uma sala de aula, tenho a convicção de que um mundo mais justo só existirá se tivermos uma educação plena e de qualidade. Assim já dizia o bom sábio: "um país se faz com homens e livros."