sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Oficinas

Dia: 20/11/2008

Jogo do Dicionário

O professor passa uma caixa cheia de palavras para que cada aluno escolha uma. Depois de escolhida a palavra, cada participante deverá apresentá-la por meio de características conotativas para que os outros a descubram.

Nesta atividade observamos o toque sutil de poesia e autenticidade expressos em cada caracterização.



Livro de Dobraduras


Banco de palavras - o aluno o utiliza à medida que comete "equívocos" em relação a escrita correta das palavras em suas produções textuais. Este banco de palavras lembra um dicionário personalizado, voltado para as dificuldades de cada criança que o utiliza.

Para tornar a atividade ainda mais prazerosa, o livrinho é confeccionado por meio de dobraduras e pela criatividade de cada um.

Este é o meu!!!

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Apreciação dos portifólios

Dia: 13/11/2008


Olhar para trás e ver o quanto aprendemos e o quanto conquistamos durante o curso, nos dá ânimo para continuarmos buscando mais conhecimento.



"Bom mesmo é ir à luta com determinação, abraçar a vida e viver com paixão, perder com classe e viver com ousadia. Pois o triunfo pertence a quem se atreve e a vida é muito bela para ser insignificante. "


Charles Chaplin

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Conectivos

Dia: 06/11/2008
"É a partir dos conhecimentos que temos que vamos construir um modelo de mundo representado em cada texto - é o mundo textual. Tal mundo, é claro, nunca vai ser uma cópia fiel do mundo real, já que o produtor do texto recria o mundo sob uma ótica ou ponto de vista, dependendo de seus objetivos, crenças, convicções e propósitos." Koch
"Conectivos são conjunções que ligam as orações, estabelecem a conexão entre as orações nos períodos compostos e também as preposições, que ligam um vocábulo a outro.
Conectivos ou elementos de coesão são todas as palavras ou expressões que servem para estabelecer elos, para criar relações entre segmentos do discurso, tais como: então, portanto, já que, com efeito, porque, ora.
Veja o exemplo:
Israel possui um solo árido e pouco apropriado à agricultura, porém chega a exportar certos produtos agrícolas.
No caso, faz sentido o uso do porém, já que entre os dois segmentos ligados existe uma contradição. Seria descabido permutar o porém pelo porque, que serve para indicar causa, assim, daí, aí, dessa forma, isto é, embora e tantas outras. "
www.google.com

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Fatores de Textualidade

Dia: 30/10/2008




Coesão - palavras que se conectam permitindo a organização textual.


Coerência - encadeamento de idéias.


Intencionalidade - foco da informação.


Aceitabilidade - aceitação por parte do leitor.


Situacionalidade - pertinência/relevância do texto ao contexto.


Informatividade - equilibrar a quantidade de informações.


Intertextualidade - um texto constrói-se em cima do já dito.

Literatura de Cordel

Dia: 23/10/2008
Capa de livro de Literatura de Cordel
Atividade realizada em sala de aula após a leitura do cordel "O HOMEM QUE SE AMANCEBOU COM UMA VACA EM QUIXERAMOBIM."
Tenho uma história pra contar.
Aconteceu no meu sertão.
Um dia a pobre "Vera"
Vi transformar numa fera,
Enjoada apareceu, não queria nem capim.
Parecia na verdade ter enjoado de mim.
Capim já nem pensar
pois só queria vomitar.
Coisas estranhas começou a degustar
banana com feijão,
manga com macarrão...
Isso sim foi de assustar!
Disse"Ai, meu Deus!"
Cuide da minha "Vera"
pois agora que meu mundo virou uma primavera...
Apesar do meu desespero,
enfim descobri o que aconteceu
depois de nove meses a surpresa nasceu.
Um belo mugido ouvi,
era o fruto do amor que surgia com muito vigor.
"Recebem o nome de Literatura de Cordel as obras que são produzidas pelo povo. Nessa manifestação o povo canta os costumes, as crenças ou personagens (reais e imaginárias).
No Nordeste, os exemplares têm a tiragem mínima de 500 mil cópias e são vendidos nas feiras populares. Recebe o nome de cordel, por serem expostas à venda pendurados em fios de barbante.
Os temas são geralmente populares como a história do Padre Cicero, Lampião, Pedro Malasartes, Surubim, etc."
WWW.google.com

sábado, 8 de novembro de 2008

Patativa do Assaré


Dia:16/10/2008

Patativa do Assaré e seus 90 verões de gorjeio poético


"As penas plúmbeas, as asas e cauda pretas da patativa, pássaro de canto enternecedor que habita as caatingas e matas do Nordeste brasileiro, batizaram o poeta Antônio Gonçalves da Silva, conhecido em todo o Brasil como Patativa do Assaré, referência ao município que nasceu. Analfabeto "sem saber as letra onde mora ", como diz num de seus poemas, sua projeção em todo o Brasil se iniciou na década de 50, a partir da regravação de "Triste Partida", toada de retirante gravada por Luiz Gonzaga.
Filho do agricultor Pedro Gonçalves da Silva e de Maria Pereira da Silva, Patativa do Assaré veio ao mundo no dia 9 de março de 1909. Criado num ambiente de roça, na Serra de Santana, próximo a Assaré , seu pai morrera quando tinha apenas oito anos legando aos seus filhos Antônio, José, Pedro, Joaquim, e Maria o ofício da enxada, "arrastar cobra pros pés" , como se diz no sertão.
A sua vocação de poeta, cantador da existência e cronista das mazelas do mundo despertou cedo, aos cinco anos já exercitava seu versejar. A mesma infância que lhe testemunhou os primeiros versos presenciaria a perda da visão direita, em decorrência de uma doença, segundo ele, chamada "mal d'olhos".
Sua verve poética serviu vassala a denunciar injustiças sociais, propagando sempre a consciência e a perseverança do povo nordestino que sobrevive e dá sinais de bravura ao resistir ao condições climáticas e políticas desfavoráveis. A esse fato se refere a estrofe da música Cabra da Peste:



'Eu sou de uma terra que o povo padece

Mas não esmorece e procura vencer.

Da terra querida, que a linda cabocla

De riso na boca zomba no sofrê

Não nego meu sangue, não nego meu nome.

Olho para a fome , pergunto: que há ?

Eu sou brasileiro, filho do Nordeste,

Sou cabra da Peste, sou do Ceará.'
http://www.google.com/



Embora tivesse facilidade para fazer versos desde menino, a Patativa do município de Assaré, no Vale do Cariri, nunca quis ganhar a vida em cima do seu dom de poeta. Mesmo tendo feito shows pelo Sul do país, quando foi mostrado ao grande público por Fagner em finais da década de 70, até hoje se considera o mesmo camponês humilde e mora no mesmo torrão natal onde nasceu, no seu pedaço de terra na Serra de Santana.
Do Vale do Cariri, que compreende o Sul do Ceará e parte Oeste da Paraíba, muitas famílias migraram para outras regiões do Brasil. A própria família Gonçalves , da qual faz parte o poeta, se largou do Crato , de Assaré e circunvizinhanças para o Sul da Bahia, em busca do dinheiro fácil do cacau, nas décadas de 20 e 30. Seus livros foram publicados ocasionalmente por pesquisadores e músicos amigos e, parceria com pequenos selos tipográficos e hoje são relíquias para os colecionadores da literatura nordestina."




"Eu venho dêrne menino,

Dêrne munto pequenino,

Cumprindo o belo destino

Que me deu Nosso Senhô

Eu nasci pra sê vaquêro,

Sou o mais feliz brasilêro,

Eu não invejo dinhêro

nem diproma de dotô."




Por estes poucos versos, nota-se o quanto o regionalismo e o quanto a herança de seu pai (ser vaqueiro) interferem em sua obra. O orgulho de ser o que é, e o que se tem são mostrados de maneira sincera, sem hipocrisia ou inveja.

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Poemas - intertextos

Dia: 02/10/2008

Canção do Exílio

"Minha terra tem palmeiras
Onde canta o Sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.

Nosso céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida mais amores.

Em cismar, sozinho, à noite,
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.

Minha terra tem primores,
Que tais não encontro eu cá;
Em cismar — sozinho, à noite —
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.

Não permita Deus que eu morra,
Sem que eu volte para lá;
Sem que desfrute os primores
Que não encontro por cá;
Sem qu’inda aviste as palmeiras,
Onde canta o Sabiá."
Gonçalves Dias


Canção do Exílio

"Minha terra tem macieiras da Califórnia
onde cantam gaturamos de Veneza.
Os poetas da minha terra
são pretos que vivem em torres de ametista,
os sargentos do exército são monistas, cubistas,
os filósofos são polacos vendendo a prestações.
gente não pode dormir
com os oradores e os pernilongos.
Os sururus em família têm por testemunha a Gioconda

Eu morro sufocado
em terra estrangeira.
Nossas flores são mais bonitas
nossas frutas mais gostosas
mas custam cem mil réis a dúzia.

Ai quem me dera chupar uma carambola de verdade
e ouvir um sabiá com certidão de idade!"
Murilo Mendes


A INTERTEXTUALIDADE tem ligação com o conhecimento de mundo.
,
Mona Lisa, propaganda publicitária.

"Na literatura, e até mesmo nas artes, a intertextualidade é persistente.
Sabemos que todo texto, seja ele literário ou não, é oriundo de outro, seja direta ou indiretamente. Qualquer texto que se refere a assuntos abordados em outros textos são exemplos de intertextualização."

http://www.brasilescola.com/




TIPOS DE INTERTEXTUALIDADE
EPÍGRAFE - escrita introdutória a outra.
CITAÇÃO - transcrição do texto alheio, marcado por aspas.
PARÁFRASE - reprodução do texto do outro com as palavras do autor.
PASTICHE - recorrência a um gênero.
TRADUÇÃO - recriação de um texto.
PARÓDIA - perverte o texto anterior, visando a ironia, ou a crítica.
ATIVIDADE EM DUPLA: É melhor subir quadrado do que descer redondo.

História em quadrinhos

Dia: 25/09/2008

Pressuposto x Subentendido

Dia:18/09/2008

Um dos aspectos mais intrigantes da leitura de um texto é a verificação de que ele pode dizer coisas que parece não está dizendo: além das informações explicitamente enunciadas, existem outras que ficam subentendidas ou pressupostas.

Que são pressupostos? São aquelas idéias não expressas de maneira explícita, mas que o leitor pode perceber a partir de certas palavras ou expressões contidas na frase.

Na frase “Pedro deixou de fumar” diz-se explicitamente que, no momento da fala, Pedro não fuma. O verbo “deixar”, no entanto, transmite a informação implícita de que Pedro fumava antes.

Os pressupostos têm que ser verdadeiros ou pelo menos admitidos como verdadeiros, porque é a partir deles que se constroem as informações explícitas. Se o pressuposto é falso, a informação explícita não tem cabimento.
Os subentendidos são as insinuações escondidas por trás de uma afirmação. Quando uma pessoa com um cigarro na mão pergunta: Você tem fogo?, acharia muito estranho se você dissesse: Tenho e não lhe acendesse o cigarro. Na verdade, por trás da pergunta subentende-se Acenda-me o cigarro por favor.

O subentendido difere do pressuposto num aspecto importante: o pressuposto é um dado posto como indiscutível para o falante e para o ouvinte, não é para ser contestado; o subentendido é de responsabilidade do ouvinte, pois o falante ao subentender, esconde-se por trás do sentido literal das palavras e pode dizer que não estava querendo dizer o que o ouvinte compreendeu.

O subentendido, muitas vezes, serve para o falante proteger-se diante de uma informação que quer transmitir para o ouvinte sem se comprometer com ela.

Fonte: FIORIN, José Luiz e SAVIOLI, Francisco Platão. Para entender o Texto. 3 ed. São Paulo: Editora Ática, 1991.

Então, fiquem ligados. Um leitor perspicaz é aquele que consegue ler nas entrelinhas.


Segundo o dicionário AURÉLIO:

PRESSUPOSTO: adj.1. Que se pressupõe.
sm. 2. Pressuposição.

SUBENTENDIDO: adj.1. Que se submentende ou subentendeu.
sm. 2. O que está na mente, mas não não foi expresso.


27ª Feira do Livro - Brasília

Dia: 04/09/2008


A leitura aprimora a reflexão sobre o funcionamento da linguagem. "Pensar e construir".
Nossos alunos necessitam conviver com a literatura de maneira prazerosa, sem pressão, sem ameaças.
Um ambiente propício à leitura e um acervo de qualidade já é um bom começo.
Mãos à obra, educadores!

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Língua Prtuguesa - segunda língua?


Dia: 14/08/2008




Como ensinar a Língua Portuguesa a um falante nato?


Desconsiderar o fato de que cada indivíduo traz consigo sua bagagem lingüística é, no mínimo, diminuir a sabedoria nata de cada ser.


O bom senso de cada profissional deve nortear o trabalho a ser desenvolvido em sala de aula. Dizer que o aluno surge como uma folha em branco é uma inverdade e absolutamente contraditório. Um ser que convive socialmente, que sabe do que gosta, que expressa seus sentimentos, é alguém com capacidade de compreender que cada pessoa tem sua própria história e que a conta da maneira como lhe ensinaram a expressá-la.


Um profissional competente sabe aliar os conhecimentos vivenciados por seus alunos junto com os conteúdos sistematizados, valorizando e não ridicularizando as particularidades do "falar". E assim, mostrar aos falantes a necessidade de se aprender corretamente a língua portuguesa, pois escrever de forma unificada é imprescindível no momento da comunicação escrita.

domingo, 2 de novembro de 2008

Ortografia

Dia:07/08/08


A ortografia deve ser ensinada porque existem normas a serem seguidas. Se todos escreverem da maneira que quiserem, a comunicação ficará seriamente prejudicada. Há necessidade de padronizar, unificar a comunicação escrita.

Muitas pessoas escrevem da maneira que falam; lêem pouco; a família fala "errado", por desatenção ou mesmo por desconhecer as normas, tudo isso interfere bruscamente no momento da escrita.

É papel do professor disponibilizar meios que minimizem as dificuldades na grafia das palavras. A leitura de textos variados, jogos ortográficos, produções textuais com autocorreção e uso contínuo do dicionário são algumas das ações que visam facilitar a compreensão das palavras.

Atividades que poderão ser desenvolvidas em sala de aula:

  • Apresentar um pequeno texto recortado para que seja montado por duplas ou trios de alunos, dessa forma eles perceberão que cada pedaço (palavra) tem seu próprio lugar dentro do texto para que haja compreensão.
  • Aplicar o ditado-mudo (o professor apresenta diversos objetos, um da cada vez, e o aluno escreve o nome de cada um.
  • Brincadeira da forca (fazê-la dividindo a turma em dois ou mais grupos e trabalhando com palavras que os alunos têm dificuldade.)
  • Produção textual em trios.

Tipologia Textual

Dia:31/07/08

Domínio Discursivo - adequar a fala/escrita para o momento e o lugar ao qual o locutor está inserido.

Tipos textuais

narração - sequência de fatos
descrição - sequência de localização
exposição - sequências analíticas
argumentação - sequências contrastivas explícitas
injunção - sequências imperativas







































































































































































































Poemas

Dia:10/07/08

Despertar nos alunos a leitura de poemas deixa de ser uma tarefa tão árdua quando ele percebe que a música, preferencialmente a de boa qualidade, nada mais é do que um poema musicado. Daí podemos recordar das cantigas trovadorescas.
A leitura e a interpretação de textos poéticos engrandece a alma e enaltece o espírito.

As sem-razões do amor

Eu te amo porque te amo,
Não precisas ser amante,e nem sempre sabes sê-lo.
Eu te amo porque te amo.
Amor é estado de graça e com amor não se paga.
Amor é dado de graça,
é semeado no vento, na cachoeira, no eclipse.
Amor foge a dicionários e a regulamentos vários.
Eu te amo porque não amo bastante ou demais a mim.
Porque amor não se troca, não se conjuga nem se ama.
Porque amor é amor a nada, feliz e forte em si mesmo.
Amor é primo da morte, e da morte vencedor,
por mais que o matem (e matam)
a cada instante de amor.
Carlos Drummond de Andrade