domingo, 31 de agosto de 2008

A oralidade e a escrita


Dia:26/06/08



GÊNERO TEXTUAL:



  • Orientado para um fim específico;

  • Formato estável;

  • Número amplo;

  • Histórico

TIPO TEXTUAL:



  • Previsão na escolha do léxico

  • Base na estruturação lingüística

  • Número restrito;

  • Estático

INTERGENERECIDADE: mistura de gêneros, um gênero com a função de outro.


HETREROGENEIDADE TIPOLÓGICA: um gênero com vários tipos. Ex.: uma carta (gênero) com partes narrativas, descritivas, injuntivas.


SUPORTE: meio físico ou virtual por onde vem o texto oral ou escrito. Ex.: gibi, corpo, tv.


O dicionário é um GÊNERO. Quando analisamos um verbete, esse verbete é gênero e o dicionário passa a ser um SUPORTE. As coisas são relativas, dependem do ponto em que se encontram e em relação ao que as rodeiam.


Assim também é a relação oralidade X escrita. O falar se adequa ao lugar e as pessoas que nos rodeiam. Enquanto que a escrita é padronizada, pois imagina a loucura que seria se as pessoas escrevessem da maneira que quisessem.!? Haveria comunicação?

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Gêneros e Tipos Textuais


Dia:19/06/08


Neste encontro percebemos a importância em diferenciarmos gênero e tipo textuais. Observe:


GÊNERO TEXTUAL: textos orais ou escritos que têm uma forma fixa. É o formato de como a informação será passada. Ex.:crônica, novela, reportagem, poema, bula, receita, carta pessoal, lista telefônica, e-mail...


TIPO TEXTUAL: extrutura, estética. Ex.: narração, descrição, argumentação, injunção e exposição.


Percebemos a infinidade de gêneros existentes ao nosso redor e o quanto nos utilizamos de um ou de outro a todo o momento.

É muito importante mostrar ao nosso aluno que ele faz uso de diversos gêneros textuais, ou seja, ao escrever um e-mail , além de utilizar-se de um gênero textual, ele também utiliza-se de um ou mais tipos textuais, dependendo da maneira que ele passa a informação. Ele poderá expor seus pensamentos descrevendo alguns fatos, narrando, argumentando... dentre outras possibilidades.
É no dia-a-dia, na escola ou em casa, que aplicamos a teoria estudada em sala de aula. O aluno perceberá que bem antes de aprender determinado conteúdo ele já o utilizava, apenas não sabia a nomenclatura apropriada.






Avaliação

Dia:12/06/08

"A avaliação é uma constante em nosso dia-a-dia. Não aquela que fazemos ou que estamos comprometidos a fazer quando nos encontramos na Escola, mas um outro tipo, como aquele em que avaliamos impressões e sentimentos. (...) É assim que, nas interações cotidianas, em casa, em nossa trajetória profissional, durante o lazer, a avaliação sempre se faz presente e inclui um julgamento de valor sobre nós mesmos, sobre o que estamos fazendo, sobre o resultado de trabalhos.Na ação escolar, a avaliação incide sobre ações ou sobre objetos específicos - no caso, o aproveitamento do aluno ou nosso plano de ação.""Trazemos ainda uma forte marca norte-americana nas formas de trabalho, nos livros-texto, nas programações, nas ações de alteração curricular e, conseqüentemente, nas formas de avaliação.""Vários autores conseguiram teorizar o cotidiano e a prática social, mostrando que as escolas possuem dentro delas, e a sociedade também, formas de resistência, no sentido de se oporem e recriarem a ideologia.""A avaliação é uma constante em nosso dia-a-dia. Não aquela que fazemos ou que estamos comprometidos a fazer quando nos encontramos na Escola, mas um outro tipo, como aquele em que avaliamos impressões e sentimentos. (...) É assim que, nas interações cotidianas, em casa, em nossa trajetória profissional, durante o lazer, a avaliação sempre se faz presente e inclui um julgamento de valor sobre nós mesmos, sobre o que estamos fazendo, sobre o resultado de trabalhos.Na ação escolar, a avaliação incide sobre ações ou sobre objetos específicos - no caso, o aproveitamento do aluno ou nosso plano de ação.""Trazemos ainda uma forte marca norte-americana nas formas de trabalho, nos livros-texto, nas programações, nas ações de alteração curricular e, conseqüentemente, nas formas de avaliação.""Vários autores conseguiram teorizar o cotidiano e a prática social, mostrando que as escolas possuem dentro delas, e a sociedade também, formas de resistência, no sentido de se oporem e recriarem a ideologia.
Ana Maria Avela Saul


Avaliar-se deve ser uma constante em nossas vidas, não só como profissional, mas como pessoa. Avaliar o aluno não significa apenas mensurar o conhecimento adquirido, mas também a forma pela qual o conhecimento foi atingido.
Estamos em um processo avaliativo contínuo, seja na escolha do vestuário, na decisão de assistir a um filme e não a outro , seja na maneira mais adequada de lidarmos com as pessoas, dentre outras escolhas que fazemos dia após dia. Em sala de aula não é diferente. Quando ensinamos diversas maneiras de chegarmos a um resultado final, estamos dando a oportunidade de nossos alunos avaliarem qual a maneira que lhes agrada mais.
Outro ponto extremamente positivo é a auto-avaliação. Despertar a autocrítica, a reflexão não é algo fácil, leva tempo e muito diálogo. Mas audacioso é aquele que não desiste e colhe bons frutos do que plantou.
Um profissional de qualidade sabe que a avaliação não cabe apenas em uma relação de folhas que devem ser respondidas tal qual o lvro didático. Estamos lidando com pessoas que pensam, refletem e criticam. Ainda bem! Só assim sabemos que o futuro ainda tem salvação.




terça-feira, 12 de agosto de 2008

O Currículo de Língua Portuguesa

Dia:05/06/08

" A língua materna é um fator nacional e cultural.
No espaço nacional, o Português é a língua oficial, a língua de escolarização, a língua materna da esmagadora maioria da população escolar e a língua de acolhimento das minorias lingüísticas que vivem no País. Por isso, o domínio da Língua Portuguesa é decisivo no desenvolvimento individual, no acesso ao conhecimento, no relacionamento social, no sucesso escolar e profissional e no exercício pleno da cidadania.
A meta do currículo de Língua Portuguesa na educação básica é desenvolver nos jovens um conhecimento da língua que lhes permita:
  • Compreender e produzir discursos orais, formais e públicos;
  • Interagir verbalmente de uma forma apropriada em situações formais e institucionais;
  • Ser um leitor fluente e crítico;
  • Usar multifuncionalmente a escrita, com correção lingüística e domínio das técnicas de composição de vários tipos de texto;
  • Explicar aspectos fundamentais da estrutura e do uso da língua através da apropriação de metodologias básicas de análise, e investir esse conhecimento na mobilização das estratégias apropriadas à compreensão oral e escrita e monitorização da expressão oral e escrita."

WWW.google .com
Durante a fase de elaboração/adequação do currículo de Língua Portuguesa, é de suma importância a participação efetiva de profissionais capacitados nesta área. Ouvir a opinião e sugestão de professores que lidam diariamente com as dúvidas mais freqüentes em sala de aula, certamente será de grande valia para melhor adequar a teoria à prática diária.

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Fórum- Jonas Ribeiro (professor e escritor)

Dia:27/05/08

A família é a base mais sólida que um cidadão pede ter. É por meio dos exemplos de dentro de sua casa que uma criança constitui sua índole. A educação jamais conseguirá cumprir seu papel social, se os responsáveis por cada criança fugirem de suas obrigações legais diante de cada menor.
Se uma criança vê seu pai assistindo tv, certamente ela também assistirá. Se uma criança vê sua mãe lendo algo, certamente ela também lerá. Os pais são espelhos para seus filhos.
Então, se eu, que sou mãe, e quero o melhor para meus filhos, tenho que ter tempo para dialogar com eles e lhes mostrar o quanto a vida vai além da televisão, do computador, da rua...
"Os verdadeiros analfabetos são os que aprenderam a ler e não lêem." Mário Quintana
Preocupadas com falta de leitura em uma escola onde trabalhei há alguns anos, elaboramos um projeto de leitura semanal.
EXPERIÊNCIA EM SALA DE AULA


Montamos uma caixa de livros literários selecionados de acordo com a idade da turma, ao levar essa caixa para sala de aula, cada aluno escolhia o livro que lhe parecesse mais interessante. Cada criança levava o livro escolhido para casa e retornaria com ele na semana seguinte.
Paralelo a este trabalho com a caixa literária, em uma de nossas aulas de edc. artística, cada aluno confeccionou seu livro de registros literários. Cada livro continha em sua contracapa uma ficha de perguntas numeradas que deveria ser respondida de acordo com cada livro selecionado pelo aluno.

Uma vez por semana este livro literário era corrigido, enquanto que cada aluno completava uma outra ficha de livros. Esta segunda ficha de livros continha o nome de todos os livros que estavam na caixa literária com um desenho específico para cada livro, dessa forma, a cada semana o aluno pintava o desenho relacionado ao livro que tinha lido.

No decorrer do ano, percebemos o quanto nossos alunos gostaram desta atividade e o quanto eles melhoraram emocionalmente e pedagogicamente. A leitura oral se desenvolveu com mais naturalidade e a produção de textos nos surpreendeu muito.


Coesão e Coerência

Dia:15/05/08


Na construção de um texto, assim como na fala, usamos mecanismos para garantir ao interlocutor a compreensão do que se lê / diz. Esses mecanismos lingüísticos que estabelecem a conectividade e a retomada do que foi escrito / dito são os referentes textuais e buscam garantir a coesão textual para que haja coerência, não só entre os elementos que compõem a oração, como também entre a seqüência de orações dentro do texto. Essa coesão também pode muitas vezes se dar de modo implícito, baseado em conhecimentos anteriores que os participantes do processo têm com o tema. Por exemplo, o uso de uma determinada sigla, que para o público a quem se dirige deveria ser de conhecimento geral, evita que se lance mão de repetições inúteis. Numa linguagem figurada, a coesão é uma linha imaginária - composta de termos e expressões - que une os diversos elementos do texto e busca estabelecer relações de sentido entre eles. Dessa forma, com o emprego de diferentes procedimentos, sejam lexicais (repetição, substituição, associação), sejam gramaticais (emprego de pronomes, conjunções, numerais, elipses), constroem-se frases, orações, períodos, que irão apresentar o contexto – decorre daí a coerência textual. Um texto incoerente é o que carece de sentido ou o apresenta de forma contraditória. Muitas vezes essa incoerência é resultado do mau uso daqueles elementos de coesão textual. Na organização de períodos e de parágrafos, um erro no emprego dos mecanismos gramaticais e lexicais prejudica o entendimento do texto. Construído com os elementos corretos, confere-se a ele uma unidade formal.
o enunciado não se constrói com um amontoado de palavras e orações. Elas se organizam segundo princípios gerais de dependência e independência sintática e semântica, recobertos por unidades melódicas e rítmicas que sedimentam estes princípios”.
Evanildo Bechara
Desta lição, extrai-se que não se deve escrever frases ou textos desconexos – é imprescindível que haja uma unidade, ou seja, que essas frases estejam coesas e coerentes formando o texto. Além disso, relembre-se que, por coesão, entende-se ligação, relação, nexo entre os elementos que compõem a estrutura textual.
Por: Cláudia Kozlowski
http://www.google.com/

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Variação Lingüística

Dia: 08/05/08

O que um grupo poderá criar ao receber palavras soltas, tendo que agrupá-las e uni-las somente com advérbios?

E assim surgiu...

Dor não, felicidade sim
Ambição talvez, bondade sempre
Covardia nunca, amizade, sinceridade
Saudade: mais sentimento, menos indiferença
Tristeza ontem, alegria hoje, amanhã
Pouco ciúme, bastante amor, emoção
Compreensão aqui, loucura longe
Exigência agora, conquista amanhã, perfeição sempre.
Qual será a postura mais adequada que um profissional em educação deve ter diante dos erros de seus alunos?
Nosso país tem uma extensão territorial imensa e mesmo assim todos os povos falam a língua portuguesa. Contudo de uma região para outra há aspectos que devem ser considerados: a cultura, o sotaque, as expressões próprias... Por isso, todos devem estar atentos e respeitar as variações que encontramos entre os falantes da língua.
Existe uma linha muito tênue entre os fenômenos lingüísticos existentes e os "erros" propriamente ditos.
Cabe ao professor mostrar ao aluno que as relações entre letra e fonema são arbitrárias, ou melhor , nem sempre escrevemos da maneira que falamos. Por isso, nossa língua escrita se pauta em regras, que precisam ser cumpridas. Só assim seremos compreendidos em nossas produções textuais.
Ao produzir um texto oral, o falante também se utiliza de expressões faciais e gestos que auxiliam na compreensão do que está sendo dito, ao passo que o texto escrito baseia-se em sígnos lingüísticos, daí a necessidade de se cumprirem as regras.

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

O livro didático

Dia:24/04/08


Um bom livro didático é um suporte indispensável. O livro não deve ser a única fonte de pesquisa, no entanto, no dia-a-dia, é dele que nos utilizamos para dar mais agilidade e praticidade aos conteúdos curriculares.

Um livro didático para ser selecionado deve passar por uma análise profunda e crítica dos profissionais de cada área. Ou seja, cabe ao professor analisar todo o conteúdo presente neste veículo de comunicação. E tão importante quanto o conteúdo é verificar a maneira pela qual este conteúdo é trabalhado. Observar o vocabulário, o nível dos exercícios propostos, se o conteúdo está contextualizado, se há diversidade de textos.

Uma boa fonte de pesquisa desperta mais o interesse dos alunos. Ainda mais quando essa fonte nos acompanha por mais ou menos quatro anos de uso.

Língua - veículo de comunicação

Dia:17/04/08


O Abaporu de Tarsila Do Amaral (1928)
"o homem que come"

"Foi aí que Oswald escreveu o Manifesto Antropófago e criaram o Movimento Antropofágico, com a intenção de "deglutir" a cultura européia e transformá-la em algo bem brasileiro." http://www.google.com/
A fala é um indicador sócio-cultural. Em uma entrevista de emprego, por exemplo, o fator comunicar-se bem é um extremamente importante, senão até decisivo na hora da contratação.
A segregação social não está somente na cor da pele ou nos valores financeiros. Certamente julgamos também aqueles que falam tudo "certo" ou que falam tudo "errado".
O regionalismo é outro fator que impressiona quem ouve, pois ao se comunicar cada falante traz sua cultura lingüística à tona.
Dependendo do momento ou do lugar em que me encontro, a minha maneira de falar muda. Com os amigos ou a família, falo de maneira mais despojada, livre de muitas convenções ou regras. Já com pessoas que não conheço bem ou em ambiente mais social, procuro falar o mais correto possível. Sempre busco ser clara e objetiva, dessa maneira serei melhor compreendida pelos que me escutam.
CURIOSIDADES
COESÃO: FUNÇÃO: organizar o texto, conectar palavras, frases orações...
COERÊNCIA: FUNÇÃO: produzir sentido

O Falar

Dia:10/04/08
Vício na fala

"Para dizerem milho dizem mio
Para melhor dizem mió
Para pior pió
Para telha teia
Para telhado teiado
E vão fazendo telhados"
Oswald de Andrade

Falar é uma arte...
Arte de dizer a verdade em versões diferentes, arte de convencer, arte de emocionar...


Nem sempre o ouvinte capta a informação que o falante tentou transmitir. Há pessoas que ouvem somente o que é melhor de se escutar e há pessoas que falam só o que é bom de se falar.
Nem sempre sabemos se fomos entendidos, ou se, simplesmente, fingiram nos entender.


Nem sempre sabemos se compreendemos o que acabamos de ouvir, ou se, simplesmente, fingimos entender para não parecermos idiotas.


E nesta roda viva de se falar e de se ouvir, as pessoas se entendem, ou não... E a vida continua!




Falamos e demonstramos nossos sentimentos por meio de olhares, gestos e singelas ações como esta.

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

O professor de Língua Portuguesa


Dia:03/04/08

Um ótimo profissional, em qualquer área que esteja, é interessado pelo que faz, procura estar bem informado, tem iniciativa, é desafiador. Assim deve ser o professor de Língua Portuguesa. Um profissional que esteja atualizado e antenado nas informações do dia-a-dia.

Em sala de aula, lidamos com uma pluralidade cultural infinita. Cada aluno é único, cada família é única. E como lidar com toda essa diversidade? Estar preocupado com esta situação já é um passo positivo. Como mostrar ao aluno que a língua que ele fala é i mportante, se esse mesmo aluno não entende o que o professor diz?

A língua deve aproximar seus falantes e não os conduzirem a caminhos opostos. As pessoas só internalizam conhecimentos se os colocarem em prática.

Então, professor de Língua Portuguesa, arregace as mangas e mãos à obra: "dialogue" com seu aluno, mantenha contato e mostre a ele que "ele" é falante nato, conhecedor da própria língua. Use e abuse das possibilidades que nossa língua tem.

domingo, 3 de agosto de 2008

Memorial



Cursei o magistério mais por indicação da minha família do que por vocação. Em seguida, ingressei na universidade (UEG) e me deparei com o curso de letras, mas me encantei mesmo pela língua portuguesa quando comecei a trabalhar com a minha primeira turma de 8ª série, não me esqueço. Fiz alguns cursos de redação e interpretação de textos com o notável professor Fernando Moura e depois disso... Pronto!!! o encantamento inicial pela língua mãe aliou-se à admiração e ao respeito.


Sou professora, mas atualmente estou fora de sala de aula. É muito válido poder enxergar a educação por outro ângulo, é uma experiência que todos os professores deveriam passar e avaliar.


Contudo, estando dentro ou fora de uma sala de aula, tenho a convicção de que um mundo mais justo só existirá se tivermos uma educação plena e de qualidade. Assim já dizia o bom sábio: "um país se faz com homens e livros."